Fabiano de Abreu

A razão por meio da ciência

Fabiano Agrela Rodrigues

Nadar pode ajudar o cérebro a manter-se jovem

Exercícios físicos são essenciais para a manutenção do cérebro, mas a natação destaca-se pelo seu poder de estimulação cerebral.

O cérebro é a máquina mais complexa que conhecemos, capaz de realizar tarefas que demandariam vários computadores de última geração, além de já ter incríveis habilidades ainda é capaz de adaptar-se e se regenerar. Ele pode ser facilmente estimulado através de hábitos simples, um dos mais importantes é, sem dúvida, o exercício físico.

Ele é essencial para manter um bom funcionamento do nosso cérebro e preservá-lo dos efeitos do tempo, em especial os exercícios aeróbicos como a natação, que ajudam a melhorar a oxigenação e estimula a liberação de endorfina - hormónio responsável pela nossa sensação de prazer - e serotonina - conhecida como o hormónio da felicidade, relacionado ao sono, memória e humor.

Além disso, esse tipo de exercício também é um importante aliado da neurogénese - processo cerebral que ajuda na reversão e reparação de danos neuronais - esse processo, também conhecido como neuroplasticidade, é essencial para manter o cérebro saudável e evitar doenças neurodegenerativas.

Os exercícios físicos, em especial os realizados na água como a natação, ajudam a aumentar a disponibilidade de BDNF (fatores neurotróficos), elementos que atuam no aumento do hipocampo e no desenvolvimento da memória e aprendizado, além de auxiliar na redução de depressão e ansiedade.

A natação é muito indicada para idosos por estimular a coordenação motora e ajudar no relaxamento, uma espécie de estado meditativo que é extremamente benéfico ao nosso cérebro.

Por isso, a prática da natação é importante para quem quer manter o cérebro saudável e ativo por mais tempo, e evitar doenças neurodegenerativas.