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THORGAL: A SELKIE
Argumento de YANN e arte de F. VIGNAUX
- Partilhar 25/11/2022
Atingida por
uma tempestade em mar alto, uma expedição
viking encontra um bebé numa embarcação
misteriosa, a quem vão chamar Thorgal.
Colocado constantemente à prova pelos
Deuses, Thorgal torna-se num guerreiro
temível que nunca abdicará de clarificar o
mistério da sua existência, de lutar pela
liberdade e pela justiça, e de tentar viver
uma existência pacífica junto dos seus.
No segundo volume da nova fase das
aventuras de um dos mais emblemáticos heróis
da banda desenhada franco-belga, Thorgal é
confrontado ao mesmo tempo com o rapto da
sua filha, Loba, levada para uma ilha
selvagem do arquipélago de Faroé, e com a
maldição ancestral de Kopakanan, a Selkie, a
criatura mítica que controla sob o seu
maléfico domínio toda a população dessa ilha
perdida, onde, entre o vento lancinante e
agreste, e as ondas de um mar revolto,
perpassa uma constante mensagem de morte....
O argumento de Yann é de novo uma
bela homenagem à época que trouxe o sucesso
à série, continuando a explorar a mitologia
nórdica, enquanto o desenho de Fred Vignaux
se impõe definitivamente, provando ser o
herdeiro natural de Grzegorz Rosinski,
co-criador da série, ao apresentar
pranchas dinâmicas que captam a atenção do
leitor, continuando a demonstrar que com
esta nova dupla de autores a série está em
muito boas mãos!
Yann é um dos
mais prolíficos argumentistas de banda
desenhada francês, com uma carreira que
começou a dar nas vistas durante os anos
1980, com as muitas histórias que assinou
para as revistas Spirou ou Circus,
mas também devido à sua participação
nalgumas séries emblemáticas, como Freddy
Lombard ou Yoyo. É hoje
reconhecido como um dos melhores criadores
de BD franco-belga, tendo assinado títulos
como Pin-Up ou Le Grand Duc,
e participado em séries como XIII, e
claro Thorgal, incluindo os
seus spin-offs como Louve ou
La Jeunesse de Thorgal. É reconhecido
como um dos mestres nas “homenagens” ou
continuações a séries clássicas, com álbuns
de Spirou, do Marsupilami, ou
de Lucky Luke, no seu palmarés,
incluindo a criação da série Kid Lucky.
Fred Vignaux tornou-se conhecido
ao desenhar um dos spin-offs de
Thorgal com mais sucesso, Kriss de
Valnor, na série Os Mundos de Thorgal,
que lhe abriu as portas para se tornar no
desenhador da série principal do herói.
Esteve recentemente presente no festival
Amadora BD 2022, onde autografou dezenas de
livros e granjeou a simpatia de todos os fãs
com quem falou.
A edição portuguesa
d’A Seita inclui um caderno de extras de
final inédito na versão normal francesa.
56 páginas, formato 215 x 285mm, cores,
capa dura
ISBN: 978-989-53669-5-8
PVP:
16€
SANTA FAMÍLIA
Argumento de Eider Rodríguez e desenho de Julen
Ribas
- Partilhar 20/03/2022
Os nossos
amigos, a nossa forma de vida, a nossa
roupa, a música... tudo isso são coisas que
escolhemos. Mas a família... a família não,
essa é-nos imposta à nascença.
Só que
Nora decidiu romper com essa regra. E há
algum tempo que guarda um segredo, um
segredo tremendo, e chegou a altura de o
revelar, o que vai fazer com que a mais
sagrada instituição da sua vida vá ser
abalada. A sua família. A sua santa família,
que está quase a ir pelos ares! Mas se esta
história nos ensina alguma coisa, é que às
vezes são necessárias pequenas revoluções
para que tudo volte a ser... como dantes!
Originalmente
publicada em capítulos na revista basca de
banda desenhada Xabiroi, Santa
Família foi o primeiro argumento que a
escritora e jornalista Eider Rodríguez
concebeu para BD. Eider Rodríguez faz parte
de uma nova geração de escritores que
escrevem sobre temas contemporâneos em
euskera, e que contribuíram para “refundar”
a língua basca actual. Foi já por duas vezes
vencedora do Prémio Euskadi de Literatura, e
aventurou-se na banda desenhada com o
ilustrador e pintor Julen Ribas com este
Santa Família, album galardoado com o
Prémio Euskadi de Literatura Infantil de
2018.
Uma história que questiona as
ideias pré-concebidas e os costumes sociais
contemporâneos, mas colocando em cena
algumas personagens... fora do vulgar!
Simultaneamente crítica de costumes e de
expectativas, questiona também o conceito de
família, “esse Estado, pequeno e acessível,
com as suas regras e autoridades, os seus
limites, costumes e folclore, os seus
conflitos e tréguas, as suas religiões,
constituições, história e projectos de
futuro, e as suas injustiças e epopeias, ou
seja, a sua própria história”, como nos diz
a autora.
“Nesta história, colidem
dois estados: de um lado, o da adolescência,
do outro, o da maternidade e da paternidade.
E a adolescência é uma doença, como todos
sabemos. Um tempo de alienação. Basta olhar
para os adolescentes: em casa deprimidos; a
jogar jogos de vídeo, cheios de raiva; em
concertos, possuídos... E aquelas malditas
perguntas... quem sou eu, quem quero ser,
para onde vou... Assim é Nora, a nossa
protagonista, incapaz de escapar ao destino
que o seu nome arrasta, já que em basco,
Nora significa “Onde, em que lugar”. E
esta Sagrada Família guarda um segredo, que
está depositado em Nora, que, farta, decide
revelá-lo ao pai e à mãe. E acontece então a
explosão, o estrondo, a família
aparentemente estável e indissolúvel vai
ficar de pernas para o ar, perdida. Eles
terão de se reinventar, cada um por si, a
santíssima trindade de pai, mãe e filha
quebrada, mas sem conseguir fugir dos
limites do triângulo.
Porque é que
alguém decide ser mãe ou pai? A resposta
pode ser difícil, mas é ainda mais difícil
responder a esta pergunta: porque é que
alguém decide ser filho ou filha? Parece-me
que ambas são perguntas que devem ser
feitas. E que vale a pena tentar uma
resposta. De qualquer forma, não pensem que
esta história foi escrita com angústia.
Enfrentámos a tarefa sem drama e
supostamente com humor... terão de descobrir
se conseguimos!”
48 páginas, formato
230 x 320 cm, cores, capa dura
ISBN:
978-989-53382-3-8
PVP: 16,60€