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SANTA FAMÍLIA
Argumento de Eider Rodríguez e desenho de Julen
Ribas
- Partilhar 20/03/2022

Os nossos
amigos, a nossa forma de vida, a nossa
roupa, a música... tudo isso são coisas que
escolhemos. Mas a família... a família não,
essa é-nos imposta à nascença.
Só que
Nora decidiu romper com essa regra. E há
algum tempo que guarda um segredo, um
segredo tremendo, e chegou a altura de o
revelar, o que vai fazer com que a mais
sagrada instituição da sua vida vá ser
abalada. A sua família. A sua santa família,
que está quase a ir pelos ares! Mas se esta
história nos ensina alguma coisa, é que às
vezes são necessárias pequenas revoluções
para que tudo volte a ser... como dantes!
Originalmente
publicada em capítulos na revista basca de
banda desenhada Xabiroi, Santa
Família foi o primeiro argumento que a
escritora e jornalista Eider Rodríguez
concebeu para BD. Eider Rodríguez faz parte
de uma nova geração de escritores que
escrevem sobre temas contemporâneos em
euskera, e que contribuíram para “refundar”
a língua basca actual. Foi já por duas vezes
vencedora do Prémio Euskadi de Literatura, e
aventurou-se na banda desenhada com o
ilustrador e pintor Julen Ribas com este
Santa Família, album galardoado com o
Prémio Euskadi de Literatura Infantil de
2018.
Uma história que questiona as
ideias pré-concebidas e os costumes sociais
contemporâneos, mas colocando em cena
algumas personagens... fora do vulgar!
Simultaneamente crítica de costumes e de
expectativas, questiona também o conceito de
família, “esse Estado, pequeno e acessível,
com as suas regras e autoridades, os seus
limites, costumes e folclore, os seus
conflitos e tréguas, as suas religiões,
constituições, história e projectos de
futuro, e as suas injustiças e epopeias, ou
seja, a sua própria história”, como nos diz
a autora.
“Nesta história, colidem
dois estados: de um lado, o da adolescência,
do outro, o da maternidade e da paternidade.
E a adolescência é uma doença, como todos
sabemos. Um tempo de alienação. Basta olhar
para os adolescentes: em casa deprimidos; a
jogar jogos de vídeo, cheios de raiva; em
concertos, possuídos... E aquelas malditas
perguntas... quem sou eu, quem quero ser,
para onde vou... Assim é Nora, a nossa
protagonista, incapaz de escapar ao destino
que o seu nome arrasta, já que em basco,
Nora significa “Onde, em que lugar”. E
esta Sagrada Família guarda um segredo, que
está depositado em Nora, que, farta, decide
revelá-lo ao pai e à mãe. E acontece então a
explosão, o estrondo, a família
aparentemente estável e indissolúvel vai
ficar de pernas para o ar, perdida. Eles
terão de se reinventar, cada um por si, a
santíssima trindade de pai, mãe e filha
quebrada, mas sem conseguir fugir dos
limites do triângulo.
Porque é que
alguém decide ser mãe ou pai? A resposta
pode ser difícil, mas é ainda mais difícil
responder a esta pergunta: porque é que
alguém decide ser filho ou filha? Parece-me
que ambas são perguntas que devem ser
feitas. E que vale a pena tentar uma
resposta. De qualquer forma, não pensem que
esta história foi escrita com angústia.
Enfrentámos a tarefa sem drama e
supostamente com humor... terão de descobrir
se conseguimos!”
48 páginas, formato
230 x 320 cm, cores, capa dura
ISBN:
978-989-53382-3-8
PVP: 16,60€